Que as redes sociais são um fenómeno com cada vez mais utilizadores, tanto em Portugal como no resto do Mundo, não é novidade nenhuma. Segundo o último estudo divulgado pela Marktest, “Os portugueses e as redes sociais”, de 2015, 94% dos portugueses que usam redes sociais têm Facebook, fazendo da rede criada por Mark Zuckerberg em 2004, a mais usada em Portugal e, como se sabe, no mundo. A estas seguem-se o Youtube, com 41% dos utilizadores e Google+, que não para de crescer, contabilizando 34,1%.
Só entre os portugueses, estão contabilizados cerca de 4,7 milhões de utilizadores da rede (quase metade da população), segundo a Facestore – plataforma portuguesa que permite abrir lojas online em páginas do Facebook – inseridos nos 1,28 mil milhões a nível mundial.
Mas quando os portugueses pegam em páginas de redes sociais e as transformam numa profissão, vale a pena explorar. Neste artigo mostramos quatro casos que transformaram páginas de redes sociais em autênticas profissões.
Sucesso proveniente do Instagram
Diretamente de uma ideia surgida de um jantar de Natal entre amigos, a Reusepic é uma Startup que permite transformar fotografias do Instagram – tem cerca de 200 milhões de utilizadores em todo o mundo – e Facebook em autocolantes reutilizáveis. Estes autocolantes podem posteriormente ser utilizados em vários objetos, tais como cadernos, agendas ou carteiras, podendo ser reutilizáveis, isto é, descolados e colocados noutros.
A ideia, da autoria de Teresa Fortunato, ganhou vida em 2013 e já conta com milhares de pedidos provenientes de vários países, como Brasil, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Espanha e Itália, para além de já ter feito algumas parcerias estratégicas com marcas de renome, como a SuperBock, MEO Sudoeste, Outjazz, Nespresso ou entidades como a Universidade Católica de Lisboa.
O fenómeno dos Youtubers
Em Portugal e no resto do globo não param de aumentar os casos de pessoas que fazem milhares apenas com uma simples tarefa, ou melhor, com um hobby: fazer vídeos no Youtube. Basta ter uma câmara, internet, ser criativo e voilà! Por cá, principalmente nos últimos cinco anos, tem sido sublinhada a influência que têm, principalmente com os públicos mais jovens. Vamos conhecer três.
1.Fer0m0nas
O canal, da autoria de Miguel Campos desde 2011, é o que tem mais subscritores em Portugal, perfazendo um total de 2,738,542 subscrições e 394,631,871 visualizações. O youtuber de 23 anos – que deixou o curso de Redes de Comunicação para se dedicar a tempo inteiro aos diversos canais para os quais contribui – não faz mais que vídeos (claro que têm de ser originais) com muitas imagens de jogos de computador e locução própria em português, o que não afasta os milhões de estrangeiros que acompanham os seus vídeos diários.
Segundo a ferramenta de análise Social Blade, Miguel Campos terá receitas anuais entre os €21,000 e €348,000.
- SirKazzio
O segundo canal com mais subscrições em Portugal foi criado em 2012, um ano depois do Fer0m0nas, e possui 1,310,308 subscritores e 149,674,446 visualizações. Tal como o anterior, o canal apresenta vídeos com histórias improvisadas e muitos jogos de computador.
Apesar de vir em segundo lugar, as receitas anuais estimadas do Sirkazzio ultrapassam o primeiro, posicionando-se entre os €43,000 e €687,700.
- Dr M4ster
Também na área dos jogos de vídeo e igualmente desde 2012 no Youtube está Dr M4ster, terceiro lugar no ranking nacional com 668,591 subscritores e 39,762,559 visualizações. O youtuber, que também lança inúmeros desafios nos seus vídeos, faz por ano entre os €1,100 e €16,900.
Apesar de as suas comunidades mais expressivas estarem no Youtube, estes jovens contam também com imensos Likes e seguidores nas suas outras páginas das redes sociais, como Facebook, Instagram, Google+ ou Twitter, onde partilham e atualizam os seus estados e publicações, mudando cada vez mais a forma como se comunica no mundo.
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