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Afinal de contas, estar nas redes sociais trata-se de interações humanas – pelo menos é isso que se pretende fazer em Social Media Marketing.
O sucesso de qualquer estratégia nas redes sociais é, em última análise, determinado pela nossa capacidade de nos ligarmos a um nível humano (de um-para-um) para com os nossos fãs.
As pessoas compram a pessoas. Os seres humanos compram a outros seres humanos. É um ser humano que vai ler o seu conteúdo no LinkedIn e blogue. E é um ser humano que vai assistir aos seus vídeos e gostar da fotografia dos colaboradores da sua empresa no Facebook.
Mas o que é que eu quero dizer com ser se humano para construir uma marca nas Redes Sociais?
Será ter um tom de marca divertido e envolvente? Utilizar a linguagem dos adolescentes? Ou estabelecer uma presença online mais compreensível – mesmo que intencionalmente não-corporativa?
Talvez, mas até certo ponto.
Na vida real, as pessoas sempre saíram em círculos sociais. Elas falam, ouvem, partilham, reclamam, choram, trabalham, cantam, riem e fazem novos amigos.
Agora têm é a oportunidade de levar esses círculos para o online. Círculos no Google+, grupos no Facebook e LinkedIn.
As pessoas quando estão online também falam, ouvem, partilham, reclamam, choram, trabalham, cantam, riem e fazem novos amigos – mas graças aos meios de comunicação social têm a oportunidade de fazer tudo isto sem sair de casa.
Podem fazê-lo na cama com o seu tablet ou smartphone – e com apenas um olho aberto. E como já há internet gratuita em todos os cantos, já podem fazê-lo no café, universidade ou mesma na rua.
São sociais com apenas 140 caracteres no Twitter.
São sociais no Facebook – seja no seu perfil pessoal ou nas páginas das empresas.
Elas gostam.
Fazem pin it.
Criam círculos.
Seguem.
Partilham.
Criam relações.
Assim como o fazem na vida real.
As pessoas precisam de amigos.
Precisam de conversar.
Precisam de serviços.
Precisam de bens.
Assim como na vida real.
Mas querem fazer tudo isto com pessoas reais – e não robôs.
Elas querem ser tratadas como seres humanos.
E é assim que as devemos tratar – assim como o faríamos na vida real.
Afinal, por de trás de um avatar, são simplesmente pessoas que falam, escutam, partilham, reclama, choram, trabalham, cantam, riem e fazem amigos.
Mas, como em tudo, não basta fazer social.
Nem ser social.
Mas sim, ser socialmente relevante.
Perceberam a ideia?
Então deixo aqui 3 ideias que o irão ajudar a humanizar a sua marca e construir melhores relações de negócios através da sua presença nas redes sociais.
1 – As pessoas querem conectar-se com pessoas
Quem é que gosta de estar constantemente a ser bombardeado com publicidade? As pessoas querem sentir-se importantes, sentir que alguém as está a ouvir.
Por isso, temos de ter sempre em mente que por de trás de um perfil no Facebook ou Twitter está sempre uma pessoa. Como Community Managers a nossa função é ouvi-las, ouvir o que está a ser dito sobre a marca e utilizar esse feedback para o planeamento das nossas estratégias.
É preciso estarmos constantemente a medir, analisar, medir mais um pouco e reportar.
Quanto mais o fizermos, melhor a nossa empresa se irá posicionar para estabelecer um lugar de relevância e confiança. Existem estudos que indicam que as pessoas esperam que as marcas lhes respondam a uma pergunta que colocam em apenas 60 minutos – e esta expectativa só irá aumentar.
As redes sociais são uma oportunidade para as pessoas terem uma voz – e nós, como empresas/marcas, temos de as ouvir.
2 – Gratidão e reconhecimento são elementos críticos no desenvolvimento de uma comunidade
Assim como na vida real, um simples obrigado ajuda a construir uma relação.
Pense nas redes sociais no contexto de qualquer outra relação. Se uma pessoa recomendar a sua experiência a alguém do seu bairro, irá com certeza querer agradecer.
Mesmo nas redes sociais, devemos sempre procurar reconhecer e agradecer às pessoas por partilharem os nossos conteúdos, por falarem de forma positiva sobre a nossa marca, por recomendarem as nossas ofertas.
Pequenas e simples ações podem ajudar-nos a percorrer um longo caminho – pense quão bom é quando alguém reconhecido no sector partilha os seus conteúdos no LinkedIn ou faz ‘Like’ numa publicação.
É reconhecimento, é gratidão. E o fã estará com certeza mais propenso a sentir uma conexão com essa pessoa ou marca por causa disso.
Esta é uma parte (muito) importante da construção de uma comunidade nas redes sociais.
3 – A maioria das marcas olha para as redes sociais em termos de como estas os me podem ajudar? e não como é que posso ajudar os outros?
Enquanto isto faz sentido por razões óbvias, a última abordagem é a que mais nos ajuda a alcançar o sucesso.
Muitas das empresas (principalmente os administradores) querem é saber como medir o Retorno do Investimento (ROI). Esqueçam o ROI!
Não dá para medir interações humanas – aquilo que se pretende fazer nas redes sociais.
Pense antes como é que as redes sociais o podem ajudar a melhorar o serviço ao cliente, a aumentar a sua capacidade de satisfazer as necessidades do cliente.
Quanto mais conseguir pensar do ponto de vista de como pode ajudar, melhor serão as suas interações.
Como já referi, as pessoas querem sentir-se importantes, respeitadas. Querem ser ouvidas.
Os seus perfis nas redes sociais são a sua voz – e as marcas que são capazes de os ouvir e de fazer com que estes se sintam valorizados, conseguem alcançar maiores níveis de interação.
Aproximando-se cada conexão a partir da perspetiva de como pode ajudar, conjugada com a missão da sua empresa, deve ser um princípio orientador da sua presença.
2 thoughts to “Seja humano ao construir uma marca nas Redes Sociais”
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